PERCEPÇÃO DAS FRICATIVAS ESTRIDENTES: A PISTA ACÚSTICA PARA A DISTINÇÃO ENTRE ALVEOLARES E PALATAIS UTILIZADAS PELOS OUVINTES PESSOENSES

  • Gabriela Belo da SILVA/Pedro Felipe de Lima HENRIQUE/Leonardo Wanderley LOPES
Palavras-chave: Pistas acústicas, pico espectral, transição formântica, percepção das fricativas, Português Brasileiro

Resumo

Este trabalho tem o objetivo de avaliar o pico espectral e a transição formântica como pistas para a percepção das fricativas [s] e [ʃ] pelos ouvintes de João Pessoa-PB. Para tanto, dois falantes nativos dessa cidade, foram treinados para produzir um gradiente de fricativas seguidas da vogal /a/, que foram apresentadas a 22 ouvintes pessoenses. Percebeu-se que as fricativas com primeiro pico nas regiões de frequência de 4,0 KHz para baixo foram associadas à palatal, e as com pico igual ou acima de 6,5 KHz, à alveolar. A transição formântica parece atuar como pista apenas nesse intervalo.

Biografia do Autor

Gabriela Belo da SILVA/Pedro Felipe de Lima HENRIQUE/Leonardo Wanderley LOPES

Gabriela Belo da SILVA
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PROLING) na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa-PB, Brasil, gabesigo@gmail.com.

Pedro Felipe de Lima HENRIQUE
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PROLING) na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa-PB, Brasil, pedrofelipelh@hotmail.com.

Leonardo Wanderley LOPES
Pesquisador Doutor do Programa de Pós-Graduação em Linguística (UFPB) e professor do Departamento de Fonoaudiologia na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa-PB, Brasil, lwlopes@hotmail.com.

Seção
Artigos