O JULGAMENTO DO RECONHECIMENTO DA UNIÃO HOMOAFETIVA COMO ENTIDADE FAMILIAR: UM ESPAÇO PARA UMA ANÁLISE DA ARGUMENTAÇÃO PERSUASIVA DO STF

  • Antonio Lailton Moraes DUARTE/Elisabeth Linhares CATUNDA
Palavras-chave: Argumentação persuasiva, Plano textual/discursivo, Nova retórica

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo analisar a argumentação persuasiva do Supremo Tribunal Federal (STF), no reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar, à luz da noção de dois planos relacionados: o textual/discursivo e o retórico postulado por Adam, Hedmann e Maigueneau (2010) e alterado por Catelão (2013). A análise revelou que os envolvidos no processo argumentativo-persuasivo, isto é os magistrados, no caso estudado, os ministros do STF, buscam agir sobre o outro por meio da linguagem, através de práticas linguísticas e jurídicas que produzem e são produzidas por práticas sociais reveladoras de novas formas de compreender a entidade familiar

Biografia do Autor

Antonio Lailton Moraes DUARTE/Elisabeth Linhares CATUNDA

Antonio Lailton Moraes DUARTE
Professor de Linguística e Língua Portuguesa do Curso de Letras-Português da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (FAFIDAM), campus de Limoeiro do Norte, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Ceará, Brasil. E-mail: antonio.duarte@uece.br

Elisabeth Linhares CATUNDA
Professora de Linguística e Língua Portuguesa da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Ceará, Brasil. E-mail: bethcatunda@gmail.com

Seção
Artigos