RASTROS DO TRÁGICO NA POÉTICA DE CASTRO ALVES: UMA PERSPECTIVA DIALÓGICO-HETERODISCURSIVA

  • Wilder Kleber Fernandes de SANTANA/ Thiago Zilio PASSERINI/ Pedro Farias FRANCELINO
Palavras-chave: Dialogismo, Heterodiscursividade, Trágico, Poética, Castro Alves

Resumo

O presente trabalho se propõe a analisar rastros do trágico na poética de Castro Alves, tomando como base duas categorias centrais nos escritos de Bakhtin, em diálogo com Volóchinov e Medviédev: o dialogismo e a heterodiscursividade. Selecionou-se, para análise, o poema castroalviano Prometeu, presente na obra póstuma Os escravos. Identificou-se que o poeta se utiliza do discurso mítico para solidificar seu discurso, assim como o trágico grego como estratégia formal e enunciativa para potencializar a trama socio-histórica de seu poema.

Biografia do Autor

Wilder Kleber Fernandes de SANTANA/ Thiago Zilio PASSERINI/ Pedro Farias FRANCELINO

Wilder Kleber Fernandes de SANTANA
Doutorando em Linguística no Programa de Pós-graduação em Linguística (Proling) da Universidade Federal da Paraíba. UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil. E-mail: wildersantana92@gmail.com

Thiago Zilio PASSERINI
Mestrando em Linguística no Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa (PPG) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. PUC – SP, São Paulo, Brasil. E-mail: thizilio@yahoo.com

Pedro Farias FRANCELINO
Doutor em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Língua portuguesa pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professor Associado do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da UFPB.

Seção
Artigos