GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA COMO FATOR DE RISCO PARA PRÉ-ECLÂMPSIA. REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

  • Jucilene Corrêa Braga
  • Michelly Barros da Cruz
  • Jéssica de Lara Ribeiro
  • Evelin Cristina Queiroz Carmo
  • Vinicius de Barros Hirota
  • Juliana Weckx Peña Muñoz
  • Esther Lopes Ricci
  • Leonardo Tibiriçá Corrêa
  • Jeferson Santana
  • Leandro Yanase Rocha
  • Marcelo Rodrigues da Cunha
  • Maria Aparecida Nicoletti
  • André Rinaldi Fukushima
Palavras-chave: Gravidez, Adolescência, Pré-eclâmpsia, Índice

Resumo

A mortalidade materna decorrente de complicações durante a gestação é um grave problema no Brasil e no mundo. Segundo dados publicados pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS, 2018), cerca de 830 mulheres morrem por dia em todo o mundo ao longo da gestação e durante o parto em decorrência de causas evitáveis, como hipertensão (pré-eclâmpsia e eclâmpsia), hemorragias graves (principalmente após o parto), infecções (normalmente depois do parto); complicações no parto e abortos inseguros. A gravidez na adolescência é muito recorrente, porém suas consequências e riscos são pouco estudados. Ela pode gerar desde intercorrências na vida social, econômica, psicológica e, principalmente, pode trazer riscos à saúde da mãe e do bebê. A pré-eclâmpsia (PE) é uma doença hipertensiva que ocorre geralmente na segunda metade da gravidez e pode ter diversas causas, sendo que a gravidez na adolescência pode estar entre os fatores de risco. Este estudo tem como objetivo identificar se a gravidez na adolescência está entre os principais fatores de risco para desenvolvimento da PE e assim poder fornecer informações quanto aos métodos de prevenção. Foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica quantitativa e qualitativa, realizando buscas em bancos de dados indexados por artigos em língua portuguesa. Conclui-se que a gravidez na adolescência é um provável fator de risco para desenvolvimento da PE, porém não se sabe ao certo se o surgimento da patologia está relacionado diretamente à idade materna ou à primiparidade. Diversos outros fatores podem elevar o risco para desenvolvimento da PE; a falta de informações quanto à etiologia completa da doença dificulta o desenvolvimento de métodos eficazes de prevenção. O pré-natal e a identificação precoce dos fatores de risco são importantes para prevenir o agravamento desta patologia e reduzir a mortalidade materna.

Biografia do Autor

Jucilene Corrêa Braga

Faculdade de Ciências da Saúde do IGESP, São Paulo, Brasil

Michelly Barros da Cruz

Faculdade de Ciências da Saúde do IGESP, São Paulo, Brasil

Jéssica de Lara Ribeiro

Faculdade de Ciências da Saúde do IGESP, São Paulo, Brasil.

Evelin Cristina Queiroz Carmo

Faculdade de Ciências da Saúde do IGESP, São Paulo, Brasil

Vinicius de Barros Hirota

Centro Universitário das Américas FAM - São Paulo, Brazil.

Juliana Weckx Peña Muñoz

São Judas Tadeu University, São Paulo, Brazil

Esther Lopes Ricci

Faculdade de Ciências da Saúde do IGESP, São Paulo, Brasil.

Department of Pathology, School of Veterinary Medicine and Animal Science, University of São Paulo, São Paulo, Brazil.

Health Science Institute, Presbiterian Mackenzie University, São Paulo, Brazil.

 

 

Leonardo Tibiriçá Corrêa

São Judas Tadeu University, São Paulo, Brazil.

Jeferson Santana

Centro Universitário das Américas FAM - São Paulo, Brazil.

Leandro Yanase Rocha

Centro Universitário das Américas FAM - São Paulo, Brazil

Marcelo Rodrigues da Cunha

Departamento de Morfologia e Patologia Básica, Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), Jundiaí/SP, Brasil.

Maria Aparecida Nicoletti

Departamento of Pharmacy. Faculty of Pharmaceutical Sciences. University of São Paulo. Brazil.

André Rinaldi Fukushima

Faculdade de Ciências da Saúde do IGESP, São Paulo, Brasil.

Department of Pathology, School of Veterinary Medicine and Animal Science, University of São Paulo, São Paulo, Brazil.

Centro Universitário das Américas FAM - São Paulo, Brazil.

Seção
Artigos