Assistência domiciliar à pessoa idosa

implicações de ser um cuidador informal familiar primário

  • Bruno Vilas Boas Dias Departamento de Enfermagem. Centro Universitário Padre Anchieta,
  • Jéssica Mayara Kaip Departamento de Enfermagem. Centro Universitário Padre Anchieta,
  • Rodrigo Rodrigues Gomes da Silva Departamento de Enfermagem. Centro Universitário Padre Anchieta,
  • Regina Aparecida Penachione Departamento de Enfermagem. Centro Universitário Padre Anchieta,
  • Márcia Cristina Aparecida Thomaz Departamento de Enfermagem. Centro Universitário Padre Anchieta,
  • Rousilânia Bispo dos Santos Thomazini Departamento de Enfermagem. Centro Universitário Padre Anchieta,
Palavras-chave: Assistência ao paciente, Assistência domiciliar, Autocuidado, Cuidadores, Idoso

Resumo

O processo de envelhecimento e a longevidade da população brasileira vêm aumentando exponencialmente. Devido à perda gradual da autonomia da pessoa idosa, se faz necessário
intitular-se um cuidador para auxiliá-lo. Portanto o estudo tem como objetivo identificar e descrever, por meio da literatura, as implicações de ser um cuidador informal familiar primário da pessoa idosa. O método utilizado foi a revisão integrativa de literatura. A coleta de dados foi realizada entre fevereiro e maio de 2022 nas bases de dados: Lilacs, Medline, Bdenf e Scielo, por meio dos descritores associados em pares com o operador booleano And: Assistência do paciente, Assistência domiciliar, Autocuidado, Cuidadores e Idoso. Foram encontrados 167.797 artigos, após utilizar os critérios de inclusão: artigos publicados em português entre os anos de 2018 e 2022, disponíveis em textos completos e relacionados aos objetivos, e os critérios de exclusão: resumos, editoriais, dissertações e artigos de revisão bibliográfica, foram selecionados apenas 13 artigos. As implicações de ser um cuidador informal familiar primário de uma pessoa idosa foram representadas pelos temas: “Tornando-se um cuidador informal familiar primário e vivenciando o papel de cuidar”; “Estratégias desenvolvidas pelo cuidador informal familiar primário para desempenhar seu papel” e a “Demanda do cuidador informal familiar primário para exercer sua função”. É evidente a necessidade de cuidar de quem cuida e a importância da implementação de políticas públicas voltadas para o cuidador informal familiar primário, pois percebe-se que o
cuidador que recebe suporte e apoio, tanto de familiares quanto de profissionais da saúde, se sente amparado, menos sobrecarregado e possui mais tempo para cuidar da própria saúde, e consequentemente consegue ofertar uma assistência de melhor qualidade à pessoa idosa.

Publicado
2023-03-06
Seção
Artigos