IMPACTO DA PRESENÇA DE AFLATOXINAS EM ALIMENTOS DESTINADOS AO CONSUMO HUMANO E ANIMAL

  • Moniky Rufino dos Santos/Jadson Oliveira da Silva
Palavras-chave: micotoxinas, aflatoxinas, câncer, CHC

Resumo

As micotoxinas são substâncias tóxicas produzidas durante o metabolismo secundário de
diversas cepas de fungos filamentosos, que se desenvolvem naturalmente em frutas, sementes,
cereais e subprodutos amplamente empregados na alimentação humana e animal.
Investigações de mutação nesse gene supressor de tumor p 53 têm evidenciado esse
envolvimento das aflatoxinas no desenvolvimento de Carcinoma Hepatocelular (CHC). As
micotoxinas causam danos no crescimento, afetando principalmente o fígado, mas também os
rins, o cérebro, os músculos, o sistema nervoso e pode causar o desenvolvimento de tumores
podendo até levar a obito. Entretanto, estes efeitos estão relacionados ao tipo de micotoxina, a
dose ingerida, período de intoxicação e espécie animal ou indivíduo envolvido. Estas toxinas
são encontradas em diversas proporções nos alimentos e rações, porém, as aflatoxinas são as
mais predominantes e também as mais tóxicas, em especial a aflatoxina B1. Ela possui um
alto potencial carcinogênico e uma forte relação com o CHC, sustentado, possivelmente, pela
transversão AGG→AGT (Arg →Ser) na terceira base do códon 249 do gene p53 (mutação
249ser). As aflatoxinas são produzidas pelo Aspergillus flavus e pelo Aspesgillus parasiticus,
podendo ser encontrados diversos compostos tóxicos, sendo os mais importantes as
aflatoxinas B1, G1, B2 e G2.

Biografia do Autor

Moniky Rufino dos Santos/Jadson Oliveira da Silva

Graduada em Licenciatura em Ciências – Habilitação em Biológicas pela Universidade Metodista
de Piracicaba – SP, Brasil. Cursando Pós-graduação em Análises Clínicas na Universidade Metodista
de Piracicaba, Piracicaba – SP, Brasil.

Prof. Ms. do curso de Farmácia, Faculdade das Ciências da Saúde, Universidade Metodista de
Piracicaba – UNIMEP– SP, Brasil

Seção
Artigos