https://revistas.anchieta.br/index.php/RevistaMultiSaude/issue/feedRevista Multidisciplinar da Saúde2025-12-09T17:47:32+00:00Contatomultidisciplinar.saude@anchieta.brOpen Journal Systems<p>A REVISTA MULTIDISCIPLINAR DA SAÚDE DO CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA (RMS) é uma publicação semestral on-line das Faculdades de Ciências da Saúde do Centro Universitário Padre Anchieta, aberta a pesquisadores do Brasil e do exterior que tem como objetivo divulgar produções científicas e intelectuais com caráter crítico e atualizado. Os temas de interesse abrangem os vários segmentos que compõem a área da Saúde: Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Terapia Ocupacional e correlatos, fazendo desta revista uma ferramenta de divulgação com enfoque multidisciplinar.<br>As edições da RMS privilegiarão trabalhos que contemplem pesquisa original, em forma de artigos, comunicações curtas, revisões de literatura, resumos de dissertações e teses, podendo ser submetidos ao seu conselho editorial textos em português ou inglês.</p>https://revistas.anchieta.br/index.php/RevistaMultiSaude/article/view/2325Avaliação do uso excessivo da oferta de oxigênio em pacientes submetidos à oxigenioterapia em unidade de pronto atendimento2025-12-09T17:47:19+00:00Denise Matsuda Frigodaniel.rocha@anchieta.brMilena Costa Barbosadaniel.rocha@anchieta.brSusana Gonçalves Martins Mendesdaniel.rocha@anchieta.brRegiane Donizeti Sperandiodaniel.rocha@anchieta.brEverson de Cássio Robellodaniel.rocha@anchieta.brRenata Pletsch Assunçãodaniel.rocha@anchieta.brAndrea Peterson Zomignanidaniel.rocha@anchieta.brMayra Priscila Boscolo Alavarezdaniel.rocha@anchieta.brDaniel Gimenez da Rochadaniel.rocha@anchieta.br<p>O oxigênio é um elemento primordial para o funcionamento do organismo humano. A oxigenioterapia faz parte do tratamento para pacientes que apresentam dificuldades respiratórias, porém, existem critérios para ser utilizada. O oxigênio administrado de maneira adequada pode melhorar significativamente a oxigenação tecidual e a sobrevida em pacientes com condições respiratórias agudas e crônicas. Do mesmo modo que o oxigênio é benéfico quando administrado corretamente, torna-se maléfico quando administrado de maneira incorreta. Apesar do auxílio na melhora da respiração em pacientes com dificuldades respiratórias, em excesso, causa toxicidade pulmonar e efeitos prejudiciais sistêmicos devido ao estresse oxidativo. A oferta de oxigênio necessita de prescrição médica, para alcançar a saturação alvo de acordo com o diagnóstico de cada paciente. Dessa forma, o objetivo deste artigo é avaliar o uso indiscriminado de oxigenoterapia em pacientes de uma unidade de pronto atendimento, a fim de analisar as consequências do uso indiscriminado de oxigenioterapia. Este estudo é de caráter observacional, analítico, descritivo e prospectivo. A amostra é composta por 50 indivíduos, maiores de 18 anos, que estiveram em atendimento no Pronto Atendimento Central, sob o uso de oxigenioterapia, independentemente do dispositivo. A maior frequência de uso dos dispositivos foi de cateter nasal (80%), sendo o dispositivo de oxigenioterapia mais utilizado, seguido da máscara de nebulização (6%), da máscara de venturi (4%) e da máscara não reinalante (2%). A litragem média de oxigênio utilizado foi de 3,3 litros (13%). Dos indivíduos incluídos no estudo, 68% da amostra apresentava prescrição médica para oxigenioterapia. Observou-se que, embora o uso de oxigenioterapia em uma unidade de pronto atendimento siga critérios clínicos definidos, a prescrição médica dos dispositivos de baixo fluxo de oferta de oxigênio nem sempre se adequa ao quadro clínico do paciente.</p>2025-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Multidisciplinar da Saúdehttps://revistas.anchieta.br/index.php/RevistaMultiSaude/article/view/2326Avaliação do uso excessivo da oferta de oxigênio em pacientes submetidos à ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva2025-12-09T17:47:22+00:00Paola Cristina Araújo Comamaladaniel.rocha@anchieta.brSuelen Nascimento Silva Nunesdaniel.rocha@anchieta.brRegiane Donizeti Sperandiodaniel.rocha@anchieta.brEverson de Cássio Robellodaniel.rocha@anchieta.brRenata Pletsch Assunçãodaniel.rocha@anchieta.brAndrea Peterson Zomignanidaniel.rocha@anchieta.brMayra Priscila Boscolo Alavarezdaniel.rocha@anchieta.brDaniel Gimenez da Rochadaniel.rocha@anchieta.br<p>O oxigênio suplementar, ou seja, o oxigênio inspiratório em altas concentrações pode causar hiperóxia e, consequentemente, aumentar a formação das reações oxidativas, podendo provocar várias alterações no sistema respiratório e no tecido pulmonar, incluindo atelectasias, edema alveolar intersticial, derrame pleural e modificações na estrutura e função celular. O ajuste da oxigenoterapia tem como objetivo prevenir tanto a hipoxemia quanto a hiperóxia. O uso de oxigênio suplementar é uma intervenção comum em unidade de tratamento intensivo para pacientes que necessitam de ventilação mecânica. O objetivo desta pesquisa é identificar o percentual de hiperóxia e a relação entre pO<sub>2</sub> e FiO<sub>2</sub> em pacientes submetidos à ventilação mecânica em unidade de tratamento intensivo, observando o desfecho clínico e a taxa de mortalidade. Trata-se de um estudo de caráter observacional, analítico, descritivo e prospectivo. A amostra foi composta por 70 indivíduos que estiveram internados na em unidade de tratamento intensivo sob uso de ventilação mecânica. Ao fim do estudo, verificou-se que, mesmo com valores baixos de FiO₂, a PaO₂ manteve-se elevada, o que sugere que o volume corrente desempenhou um papel essencial na oxigenação. Um aspecto importante deste estudo é o aumento da FiO<sub>2</sub> em pacientes que evoluíram a óbito, o que pode ser atribuído à gravidade da condição clínica. Conclui-se que volumes correntes elevados e a oferta excessiva de oxigênio podem agravar a condição clínica e aumentar o risco de complicações. A monitorização contínua e o ajuste individualizado da terapia ventilatória são essenciais para otimizar a oxigenação e minimizar os danos pulmonares.</p>2025-12-09T16:47:42+00:00Copyright (c) 2025 Revista Multidisciplinar da Saúdehttps://revistas.anchieta.br/index.php/RevistaMultiSaude/article/view/2233DESAFIOS DA IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DA SÍNDROME HELLP E OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES2025-12-09T17:47:24+00:00Andre Fukushimarinaldi_fukushima@hotmail.comJan Carlo Morais Oliveira Bertassoni Delorenzijan.bertassoni@mackenzie.brDelmárcio Gomes da Silvadelmarcio.silva@mackenzie.brLorena de Paula Pantaleonlorena.pantaleon4@gmail.comSamara Rosa Fernandes Silvasamara@gmail.comKaellen Vitória Sande dos Santoskaellen@gmail.comEsther Lopes Ricciesther.ricci@mackenzie.br<p>A Síndrome HELLP é uma complicação obstétrica potencialmente grave, definida por Hemólise (H), Elevação das Enzimas Hepáticas (EL) e Plaquetopenia (LP). Contudo, suas manifestações clínicas muitas vezes se confundem com doenças virais ou outras condições gestacionais, dificultando o diagnóstico. A identificação precoce e o manejo adequado são cruciais para reduzir a morbimortalidade materno-fetal. Assim, o objetivo desta revisão de literatura é evidenciar os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde na detecção antecipada da Síndrome HELLP e explorar os cuidados de enfermagem essenciais para prevenir complicações. A busca bibliográfica foi realizada em bases de dados como Google Acadêmico, SciELO, PubMed e Portal Capes, utilizando descritores relacionados à síndrome, diagnóstico, complicações e enfermagem. Foram selecionados artigos publicados majoritariamente nos últimos cinco anos, em português e espanhol, alinhados ao tema proposto. Os resultados mostram que o conhecimento insuficiente sobre as manifestações iniciais e a semelhança de sintomas com outras doenças dificultam o diagnóstico precoce, atrasando intervenções determinantes para o desfecho materno-fetal. A enfermagem desempenha papel fundamental na vigilância de sinais de alerta, no acompanhamento das pacientes e no encaminhamento rápido aos serviços especializados. Embora não existam medidas terapêuticas absolutamente definidas para a prevenção de complicações, o parto tem sido a estratégia decisiva, associado a condutas conservadoras como o uso de corticoides e sulfato de magnésio. Conclui-se que o aprimoramento na formação dos profissionais de saúde, sobretudo enfermeiros, e a realização de exames laboratoriais direcionados auxiliam na identificação precoce da Síndrome HELLP, contribuindo para a melhoria dos cuidados prestados e redução dos riscos à saúde materno-infantil.</p>2025-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Multidisciplinar da Saúdehttps://revistas.anchieta.br/index.php/RevistaMultiSaude/article/view/2327Determinantes clínicos e sociais do diabetes mellitus em crianças e adolescentes: uma revisão integrativa de evidências brasileiras2025-12-09T17:47:27+00:00Alicia Sousavictor.fernandes@ceunsp.edu.brSara Alves Silvavictor.fernandes@ceunsp.edu.brMarcelo Rodrigues da Cunhavictor.fernandes@ceunsp.edu.brVictor Augusto Ramos Fernandesvictor.fernandes@ceunsp.edu.br<p>O diabetes mellitus é uma doença metabólica crônica caracterizada pela hiperglicemia persistente, decorrente de defeitos na secreção ou na ação da insulina. O aumento da incidência do diabetes mellitus tipo 1 e do tipo 2 em crianças e adolescentes no Brasil constitui um problema crescente de saúde pública, agravado por fatores socioeconômicos, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados. Este estudo teve como objetivo analisar evidências científicas sobre as características fisiopatológicas, sociodemográficas e de qualidade de vida relacionadas ao diabetes mellitus tipos 1 e 2 em crianças e adolescentes brasileiros, com ênfase nas implicações preventivas e assistenciais. Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada entre fevereiro e abril de 2025 nas bases PubMed, SciELO, BVS e LATINDEX, incluindo 21 artigos publicados entre 2014 e 2024, além de documentos oficiais e legislações nacionais. Os resultados indicaram maior prevalência de casos nas regiões Sudeste e Nordeste, com o diabetes mellitus tipo 1 predominando entre 5 e 10 anos, associado a mecanismos autoimunes e impacto emocional, enquanto o tipo 2 foi mais frequente entre adolescentes de 12 a 19 anos, correlacionado ao sedentarismo, obesidade e vulnerabilidade social. Ambos os tipos afetam significativamente a qualidade de vida, marcada por níveis elevados de hemoglobina glicada, baixa adesão terapêutica e repercussões psicossociais negativas, cenário agravado pela pandemia de covid-19. Conclui-se que o diabetes mellitus tipos 1 e 2 na população infantojuvenil brasileira demandam políticas públicas integradas, ações educativas em saúde e estratégias intersetoriais que associam promoção de hábitos saudáveis, acompanhamento psicológico e fortalecimento da atenção básica, visando à prevenção de complicações e à melhoria da qualidade de vida.</p>2025-12-09T17:01:04+00:00Copyright (c) 2025 Revista Multidisciplinar da Saúdehttps://revistas.anchieta.br/index.php/RevistaMultiSaude/article/view/2330Vitamina D e Saúde Óssea: Evidências, Controvérsias e Diretrizes de Suplementação 2025-12-09T17:47:30+00:00César Bragabaldin@escolas.anchieta.brDavi Monteiro de Mellobaldin@escolas.anchieta.brGabriel Canobaldin@escolas.anchieta.brRobsom Vanderbaldin@escolas.anchieta.brAlexandre Baldinbaldin@escolas.anchieta.br<p>A vitamina D, reconhecida mais fortemente como um pré-hormônio do que como vitamina, desempenha papel primordial na regulação do metabolismo do cálcio e do fósforo, essencial para a saúde óssea. Contudo, sua deficiência é um problema endêmico global, associado ao risco aumentado para diversas condições de saúde, abrangendo os sistemas musculoesquelético, imunológico e cardiovascular. Este trabalho teve como objetivo analisar criticamente as evidências científicas atuais sobre a relação entre vitamina D e saúde óssea, discutindo os pontos controversos da suplementação e revisando as diretrizes propostas. A metodologia consistiu em uma revisão bibliográfica narrativa, que analisou 24 artigos científicos, incluindo estudos observacionais, ensaios clínicos randomizados e diretrizes nacionais e internacionais. Os resultados destacaram que a vitamina D é indispensável na gestação, influenciando desfechos maternos e fetais, embora persista o dilema das dosagens ideais. Na infância e adolescência, a hipovitaminose D é associada ao raquitismo e ao comprometimento do pico de massa óssea com fatores de risco variados. Em idosos, a deficiência é comum devido ao envelhecimento, impactando a saúde óssea (osteoporose) e extraesquelética (sarcopenia), com evidências de que doses mais altas podem beneficiar o fortalecimento muscular. Em atletas, apesar da plausibilidade biológica e correção dos níveis séricos, a suplementação não demonstrou impacto significativo direto na força ou desempenho. Controvérsias sobre os níveis séricos ideais, dosagens seguras e a relação com cálculos renais permanecem. Conclui-se que a vitamina D é crucial para a saúde, mas as diretrizes de suplementação ainda geram debates, exigindo uma abordagem individualizada e mais pesquisas para otimizar os desfechos em saúde nas diferentes populações.</p>2025-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Multidisciplinar da Saúdehttps://revistas.anchieta.br/index.php/RevistaMultiSaude/article/view/2331A importância do treino mental para atletas na modalidade atletismo2025-12-09T17:47:32+00:00Amanda Pereira Vasconcelosamandavas.05@gmail.comAlessandro Tosimalessandro.tosim@anchieta.brCesar Adriano Ribeiro Nunesalessandro.tosim@anchieta.brIgor Aparecido Andradealessandro.tosim@anchieta.br<p>Este estudo teve por objetivo identificar e analisar a importância e a influência do treino mental na performance para atletas na modalidade atletismo. A presente pesquisa caracteriza-se em um estudo bibliográfico de caráter exploratório, que buscou analisar se o treino mental interfere e auxilia positivamente na performance dos atletas, sejam eles iniciantes ou experientes, além de verificar a importância acerca da aplicação de métodos e abordagens para a aprendizagem e desenvolvimento nas habilidades da modalidade. Atualmente, o treino mental vem ganhando cada vez mais espaço e notoriedade no mundo esportivo, surgindo como uma das novas abordagens e técnicas psicológicas desenvolvidas para o melhor aprendizado e alcançar objetivos de forma mais eficaz. Além disso, argumenta-se que o treino mental é uma ferramenta essencial para otimizar a performance, complementar o treinamento físico e aprimorar aspectos mentais e emocionais do desempenho, bem como no atletismo. Logo, as pesquisas apresentadas foram fundamentais para constatar e certificar que o treino mental é capaz de ajudar os atletas iniciantes e de alto nível, juntamente com seus treinadores, na melhora da performance e na qualidade e aquisição dos movimentos.</p>2025-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Multidisciplinar da Saúde