Revista Pesquisa em Psicologia Aplicada
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<p>A Revista Pesquisa em Psicologia Aplicada é uma publicação de fluxo contínuo on-line do curso de Psicologia do Centro Universitário Padre Anchieta, cujo objetivo é fomentar a produção de conhecimento e a discussão crítica, abrangendo os diversos segmentos que compõem a ciência psicológica. É um veículo de divulgação de produções científicas nacionais e internacionais, que agreguem valor ao debate, à pesquisa e ao ensino da Psicologia.</p>pt-BRRevista Pesquisa em Psicologia Aplicada2965-1409Editorial
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Daniel Bartholomeu
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2023-02-092023-02-0911Tolerância à frustração nas práticas educativas nas gerações baby boomers e z
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<p>A dinâmica familiar, nas últimas décadas, tem sofrido modificações drásticas que alteram as relações, valores, e principalmente a educação. A tolerância a frustração é um elemento de avaliação de saúde mental que é adquirido e desenvolvido através das relações e valores colocados nas famílias. O objetivo do estudo é avaliar a relação entre as práticas e estilos parentais e a tolerância à frustração nas gerações Baby Boomers e “Z”. A presente pesquisa é uma revisão narrativa da literatura, foram consultados artigos científicos e livros através de pesquisa no site aglutinador Google Acadêmico e nas bases de dados SciELO e PePSIC, entre o período compreendido de 1993 a 2018. Em busca de uma maior compreensão do fenômeno cultural das gerações, a pesquisa terá um enfoque qualitativo, visando entender os significados, intenções, anseios, valores, crenças e ações. Evidencia-se uma limitação da pesquisa devido à escassez de materiais publicados, especialmente quando a busca foi feita associando os descritores. O que pode considerar é a existência da correlação entre o estilo educativo dos pais e a tolerância à frustração por parte da criança.</p>Lucimara S C NascimentoMaria Júlia D N SalcedoClerison Stelvio Garcia
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2023-02-082023-02-0811116O nível de conhecimento de mulheres e homens sobre violência obstétrica
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<p>Violência obstétrica é a violência compreendida durante gestação, o parto, pós-parto, além do atendimento abortivo. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento de mulheres e homens sobre violência obstétrica. E os objetivos específicos foram verificar as relações que configuram violência obstétrica e analisar dados demográficos com o conhecimento sobre violência obstetrica. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, utilizando os instrumentos: coleta de dados demográficos e questionário semiestruturada com 10 questões. A população foi composta de mulheres e homens com idade acima de 18 anos e foi uma amostra aleatória e por conveniência. A amostra foi de 191 participantes, com 84% do gênero feminino e foi prevalente a faixa etária de 18 anos a 27 anos com 43,4 %. A violência obstétrica é reconhecida por mulheres com maior frequência no momento do parto. Quando os participante tem menor idade maior o conhecimento da violência obstétrica nos aspectos médico insistir na cesárea, pique na vagina, lavagem intestinal, acompanhamento no parto só por mulheres, não-atendimento abortivo e período da violência durante o parto, restrição de alimentação e bebidas e período da violência obstétrica ser o período de gestação. Acredita-se que o presente pesquisa pode contribuir para futuros estudos e para novos conhecimentos e orientação para equipes multidisciplinar.</p>Mylena Nucci Cantelli Jéssica Garcia Santos Maria Manoela Duarte Rodrigues Clerison Stelvio Garcia
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2023-02-082023-02-0811120Variabilidade dos níveis de coesão de grupo ao longo de uma competição: estudo de caso
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<p>O presente manuscrito teve o objetivo de avaliar a variabilidade dos níveis de coesão de grupo de atletas de Basquetebol ao longo de uma competição, utilizando-se de um estudo de caso. Para isso, atletas de um clube foram avaliados e escolhidos por conveniência. Participaram 27 atletas de Basquetebol das categorias de base do clube (sub-14 e sub-15), com idade entre 13 e 15 anos, todos do sexo masculino. Os participantes responderam ao Questionário de Ambiente de Grupo – QEG, sendo respondido em seis jogos ao longo do campeonato. Os resultados demonstraram que os atletas investigados apresentaram elevados escores para dimensão AI-T e baixos escores para dimensão GI-S, independentemente da categoria, durante toda competição. Além disso, no decorrer da competição os atletas apresentaram regularidade nos níveis de coesão, pois não houve diferença significante para nenhuma dimensão. Por fim, apesar das equipes iniciarem o campeonato com níveis de coesão distintos em duas dimensões (GI-S e AI-S), no decorrer da competição essas diferenças deixaram de existir. Pode-se concluir que os atletas apresentaram elevados escores de AI-T e baixos escores de GI-S durante toda competição, e que não apresentaram variabilidade nos níveis de coesão durante a competição.</p>Ivan Wallan TertulianoDouglas Versuti Arantes AlvarengaBruna Alves SantanaBruna Maria Genuíno SousaRosana Lopes da Silva Garcia
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2023-02-082023-02-0811125A atuação do psicólogo em emergências e desastres
https://revistas.anchieta.br/index.php/RevistaPsicologiaAplicada/article/view/2001
<p>Emergências e Desastres exigem um novo campo de atuação da psicologia com ações rápidas. Por serem eventos com exposições repentinas ao perigo, geram estresse e envolvem a integridade física, social e emocional dos seres humanos. O objetivo desta pesquisa é realizar um levantamento bibliográfico para verificar o papel do psicólogo em emergências e desastres no pré, durante e pós desastre, a partir de publicações no Brasil no período de 2009 a 2020, com o emprego dos descritores “Psicologia”, “Emergências”, “Desastres”, “Transtorno de Estresse Pós Traumático” e “Desastres naturais”; Foram encontrados vinte e três trabalhos na íntegra sobre o assunto. Percebe-se que os materiais apontam similaridades sobre a atuação do psicólogo em todas as fases do evento com foco no trabalho multidisciplinar. Os resultados indicam a necessidade do preparo teórico e prático para a ação no campo de emergências e desastres, incluindo a disciplina na grade curricular do curso de Psicologia, fomentando pesquisas e inserindo o psicólogo em Políticas Públicas.</p>Laena de Souza OliveiraThais de Souza Lima MagnoMaria Aparecida Ferreira Ribeiro
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2023-02-082023-02-0811121Propriedades psicométricas da escala de autoeficácia docente para o uso de metodologias ativas (EADOMA)
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<p>Este estudo teve por objetivo construir e analisar as propriedades psicométricas da Escala de Autoeficácia Docente para o uso de Metodologias Ativas (EADOMA). Tratou-se de um estudo híbrido, transversal exploratório, em que após a análise de 6 juízes associada aos resultados do estudo piloto houve a exclusão de 9 itens dos 46 elaborados. No estudo de estrutura interna participaram 317 docentes (56,5% mulheres), com idade entre 36 e 50 anos (42,6%), vinculados a universidades públicas e privadas de diversos estados brasileiros. Após diversas testagens, a análise fatorial exploratória recomendou uma estrutura unidimensional composta por 32 itens, apresentando valores de alfa de Cronbach entre 0,41 e 0,78, totalizando 51,37% da variância explicada. Os resultados indicaram evidências de validade com base no conteúdo da EADOMA e em sua estrutura interna, ainda sendo necessários estudos futuros para averiguar sua validade na relação com variáveis externas</p>Camélia Santina MurgoLeonardo Santos de Souza
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2023-02-082023-02-0811120Síndrome de Fomo
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<p>Esse estudo tem o objetivo de investigar os traços da FoMO e suas associações com o nível do bem-estar psicológico e autoestima dos universitários. Trata-se de um estudo de campo, quantitativo, transversal e de levantamento. A amostra é composta por 226 universitários, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos. Utilizou-se o Questionário Sociodemográfico, a Escala de Bem-Estar Psicológico e a Escala de Autoestima. Os testes estatísticos foram a Anova e o Teste T de <em>student</em>. O nível de significância adotado foi de p≤0,05. O resultados evidenciaram a amostra apresentou baixo traços de FoMO (14,6%), 50,9% com a prevalência de uma média pontuação em relação a esses traços, e 34,5% dos participantes obtiveram grande prevalência. Em relação ao bem-estar psicológico, o domínio crescimento pessoal obteve maior destaque. A autoestima dos participantes foi considerada baixa (27,44±6,5). Ao cruzar esses resultados, verificou-se que quanto maior os traços da FoMO menor é a autoestima. Além disso, índices elevados de FoMO indicam rebaixamento da autoaceitação. Os dados encontraram revelam a importância de se investigar estes fatores, considerando o comprometimento na saúde mental de estudantes universitários.</p>DANIEL BARTHOLOMEULuiz Felipe da Rocha LimaRaquel Fagundes Cotrim SantosThaís Moreira DuarteBeatriz Aparecida Goncalves da SilvaRenan Otavyo FerreiraNathalia de Azevedo Fernandes LopesThais Rodrigues de SouzaCláudia Borim da SilvaJosé Maria MontielDaiane Fuga da Silva
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2023-02-082023-02-0811118Fatores de fatores de risco ao suicídio na adolescência
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<p>Estudos atuais apontam que nos últimos anos ocorreu aumento significativo no número de suicídios entre os adolescentes. Isso posto, a redução do suicídio de adolescentes é um grande desafio no Brasil e em muitos países sendo o contexto escolar um espaço que pode assumir caráter protetivo para a prevenção. Desse modo, buscou-se analisar os conhecimentos de 18 professores do Ensino Médio de uma escola no interior do estado de São Paulo, sobre os fatores de risco para o suicídio. Foi utilizado o Questionário de Atitudes e Conhecimentos em Relação à Identificação de Fatores de Risco Associados ao Suicídio na Adolescência. Os resultados evidenciaram que os docentes não se sentem aptos a identificar os fatores de riscos, contudo, mostram-se dispostos a envolver-se com adolescentes que apresentam ideações ou históricos de tentativas de suicídio. Quanto as temáticas que os professores revelaram ter menor conhecimento destacam-se as estratégias de prevenção do suicídio, dados epidemiológicos sobre o suicídio, associações entre transtornos mentais e comportamentos suicidas, efeito das substâncias psicoativas na dinâmica suicida, motivos e prevalência das ideações suicidas. Faz-se urgente a estruturação de propostas formativas que subsidiem os professores para que conheçam os critérios de avaliação do risco de suicídio e possam assumir um papel protetivo na orientação e encaminhamento dos estudantes a redes de apoio.</p>Luiz Henrique Bochi SilvaCamélia Santina Murgo
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2023-02-082023-02-0811121Comunicação, Conflitos e Negociação: Uma Perspetiva Teórica e Implicações Práticas
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<p>Este trabalho aborda os conceitos de comunicação, conflitos e negociação do ponto de vista teórico e prático. Partindo do Modelo da Eficácia da Comunicação, são analisados três aspetos: (1) quais os comportamentos comunicacionais envolvidos em situação de tensão e conflitos interpessoais; (2) quais os estilos de gestão de conflitos, tendo por base os comportamentos comunicacionais, e de que modo estes estilos podem facilitar ou debilitar os resultados da gestão de conflitos; e (3) quais as etapas da negociação implicadas na gestão e conflitos e de que modo podem ser facilitadoras da definição de estratégias inovadoras e positivas para as partes em conflito. No final, são enunciadas algumas estratégias facilitadoras da gestão de conflitos.</p>Antonio Rui Gomes
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2023-02-282023-02-2811124