O Direito na pós-modernidade: o Direito líquido e a Operação Lava Jato

  • Júnio Marques
  • Thaís Battibugli
Palavras-chave: Pós-Modernidade, Modernidade Líquida, Lava-Jato., Direito Líquido, Direitos Fundamentais

Resumo

O presente artigo visa a suscitar uma discussão sobre o pensamento do Sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, em sua obra Modernidade Líquida e sua correlação com os eventos ocorridos durante a instauração da Operação Lava-Jato no Brasil. O Direito Líquido teria semelhanças com as atuais circunstâncias histórico-sociais, que estão sobre o impacto da modernidade líquida. Essa modernidade líquida, que tudo derrete para que possa fluir com velocidade, está influenciando de modo significativo a aplicação da norma nos processos, seja ele civil ou penal, e nos julgados efetivados pelos magistrados. A Operação Lava-Jato fez uso imoderado dos holofotes oferecidos pela imprensa brasileira, ofertou caminho perigoso de rapidez e eficiência aos processos penais, que fizeram com que a força tarefa violasse garantias fundamentais do indivíduo.

Biografia do Autor

Júnio Marques

Bacharel do Centro Universitário Padre Anchieta - UniAnchieta

Thaís Battibugli

Doutora Ciência Política/USP. Professora do Centro Universitário Padre Anchieta (UniAnchieta).
Contato: tbattibugli@yahoo.com

Seção
Artigos