Cidades Inteligentes e o Desafio do Envelhecimento
considerações para acessibilidade e inclusão da pessoa idosa
Resumo
Cidades inteligentes aliadas a recursos tecnológicos e governança podem colaborar para resolução de questões cotidianas da população, no caso das pessoas idosas apoiando em tarefas básicas ou no desenvolvimento cognitivo. Uma cidade inteligente vai além da utilização das tecnologias, podendo alcançar transporte urbano eficiente, menores índices de poluição, administração urbana e espaços seguros. O trabalho visa explorar soluções inteligentes, focando na acessibilidade e inclusão de pessoas idosas, diante do desafio do envelhecimento da população, com ênfase na garantia de serviços de qualidade, acesso e
ambientes propícios para qualidade de vida. Utilizou-se como metodologia, pesquisa de referencial para compreender as soluções implantadas no mundo. Os exemplos internacionais mostram abordagens eficazes como melhorias na infraestrutura urbana, programas de inclusão digital e projetos para combater o isolamento; no contexto brasileiro, cidades têm implementado políticas para idosos, no entanto, há desafios em relação acesso igualitário aos serviços, considerando o cenário de desigualdade social. O envelhecimento da população alerta que o Estado terá que empenhar esforços, com políticas de promoção à inclusão, e investimentos na saúde e na assistência social. Sugere-se que pesquisas relacionadas sejam continuadas para identificar boas práticas brasileiras, sendo que para tornar cidades inteligentes e inclusivas, é necessário esforço conjunto entre governo, sociedade e iniciativa privada, através de parcerias e ações de colaboração. Assim, as políticas públicas devem ir além da implementação de tecnologias, e os governos devem considerar diversidade e necessidades da população idosa em suas estratégias, na adaptação da infraestrutura até a promoção de programas de democratização digital.
