Olhares compartilhados:

o processo de transcrição musical em Braille e a atuação de pianistas cegos como intérpretes

Resumo

A formação musical de pianistas cegos e a atuação deles como intérpretes ou como docentes devem ocorrer em ambientes inclusivos, em igualdade de oportunidades com todos os músicos.
Para tanto, é fundamental que eles tenham acesso ao aprendizado da leitura musical em Braille bem como a obras musicais transcritas nessa notação. O presente trabalho aborda uma pesquisa
sobre as tecnologias e os procedimentos necessários para se transcreverem partituras em Braille e sobre os processos cognitivos envolvidos no aprendizado musical de pessoas cegas, buscando
compreender como essas especificidades contribuem para a atuação de pianistas com e sem deficiência visual.