ARQUITETURA DE UMA IDENTIDADE: MEMÓRIA E NARRAÇÃO COMO MATÉRIA-PRIMA EM O VALE DA PAIXÃO, DE LÍDIA JORGE

  • Mariana Jantsch de SOUZA/Alfeu SPAREMBERGER
Palavras-chave: Memória, Identidade, Narração, O Vale da Paixão

Resumo

Este artigo apresenta uma leitura do romance O Vale da Paixão, de Lídia Jorge, em que é discutida a condição ilegítima da filiação da narradora e suas implicações identitárias. A narradora-protagonista cresceu sem saber o espaço que lhe cabia em meio à família. As ambivalências dessa identidade são narradas em busca de respostas, de estabilização de sua posição identitária. Para isso, o principal instrumento é a memória, único meio de ressignificar o passado e preencher a falta de inteireza que acompanha a narradora: a intereza é alcançada com o remexer do passado, principalmente, dos silêncios e dos esquecimentos familiares.

Biografia do Autor

Mariana Jantsch de SOUZA/Alfeu SPAREMBERGER

Mariana Jantsch de SOUZA
Doutoranda em Letras pela Universidade Católica de Pelotas - UCPel (bolsista Capes). Mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Pelotas - UFPel (bolsista Capes). Membro do grupo de pesquisa Estudos Comparados de Literatura, Cultura e História. Membro do Laboratório de Estudos em Análise do Discurso (LEAD) da Universidade Católica de Pelotas – UCPel. Email: marianajsouza@yahoo.com.br

Alfeu SPAREMBERGER
Doutor em Letras-Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP - Universidade de São Paulo. Mestre em Letras pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Professor adjunto na UFPel - Universidade Federal de Pelotas. Pelotas - Rio Grande do Sul - Brasil. E-mail: alfeu.sparemberger@terra.com.br.

Seção
Artigos