METAFICÇÃO E CO-AUTORIA – O LEITOR E O JOGO DE ESPELHOS EM O MANUAL DOS INQUISIDORES, DE ANTÓNIO LOBO ANTUNES
Resumen
Este artigo pretende refletir como em O Manual dos Inquisidores (1998), de António Lobo Antunes, o leitor é convidado a adentrar o espaço literário, sentindo-se impelindo a participar da mímese do processo e a tornar-se um co-autor da narrativa. Evidenciaremos o emprego de estratégias metaficcionais que faz com que o leitor se depare com diferentes perspectivas de realidade e outras formas e possibilidades de “verdades”, sendo constantemente atentado para o caráter de construção discursiva da narrativa que está a ler