POLÍTICAS LINGUÍSTICAS NA CABANAGEM: DIÁLOGOS E DUELOS COM O NHEENGATU

  • Welton Diego Carmim LAVAREDA/ Ivânia dos Santos NEVES
Palavras-chave: Nheengatu, Governamentalidade, Política linguística, Análise do Discurso

Resumo

O presente artigo objetiva analisar as diferentes estratégias de govermentalidade estabelecidas pelo dispositivo colonial, durante o período da Cabanagem, que favoreceram a instauração de um patrimônio linguístico europeu na Amazônia mergulhado em uma série de conflitos, inclusive, linguísticos. Almeja-se, com este trabalho, (re)pensar a constituição de um regime de governamentalidade no meio de uma intercompreensão complexa e contraditória e, ao mesmo tempo, refletir sobre as condições de possibilidades históricas deste nosso português “sem sotaque lusitano” imerso em uma dinâmica de tensões discursivas.

Biografia do Autor

Welton Diego Carmim LAVAREDA/ Ivânia dos Santos NEVES

Welton Diego Carmim LAVAREDA
Doutorando em Letras/Estudos Linguísticos pela Universidade Federal do Pará (UFPA-PPGL), com pesquisa financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). diego.lavareda@hotmail.com

Ivânia dos Santos NEVES
Doutora em Linguística, na área de Análise do Discurso (UNICAMP/2009). Professora Titular da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde atua no Instituto de Letras e Comunicação e nos Programas de Pós-Graduação em Letras (Mestrado/Doutorado) e em Comunicação, Cultura e Amazônia (Mestrado). ivanian@uol.com.br

Seção
Artigos