O ESTRESSE DO ENFERMEIRO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Abstract
A profissão de enfermagem pode ser estressante em função dos sofrimentos dos
familiares e pacientes, principalmente aqueles hospitalizados na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI), onde recebem cuidados diretos e intensivos e estão sujeitos a mudanças
súbitas no estado geral. O objetivo desde trabalho é analisar a situação das condições de
trabalho dos enfermeiros que atuam em UTIs. Nosso intuito é identificar as principais
causas de estresse nestes profissionais. Este trabalho é uma pesquisa exploratória com
abordagem quantitativa realizada entre setembro a outubro de 2009. A amostra foi
constituída por 11 enfermeiros assistenciais atuantes em unidades de terapia intensiva
de uma instituição privada no município de Jundiaí/SP. Os dados foram coletados de
acordo com a Escala de Bianchi de Stress. Os resultados indicaram que a profissão de
enfermagem tem a predominância do sexo feminino 63,6% (7), com faixa etária entre
20 a 30 anos 90,9% (10), estado civil solteiro 72,7% (8) e o tempo de formação entre 2
a 5 anos 54,5% (6). Os enfermeiros de UTI apresentaram nível médio de estresse. As
áreas mais relacionadas ao nível de estresse foram: atividades relacionadas com o
funcionário, supervisão dos cuidados prestados pela equipe; ambiente físico e nível de
barulho na unidade; admissão e alta de paciente, relacionamento com a equipe
multiprofissional; atividades democráticas e a definição da função do enfermeiro.