ALTERAÇÕES PSICOFISIOLÓGICAS RELACIONADAS AO TRABALHO NOTURNO NA ÁREA DE ENFERMAGEM

  • Rita de Cássia Toledo/Viviane Aparecida de Souza/Bruno Vilas Boas Dias

Resumen

Com a organização da sociedade, o homem passou a ser obrigado a utilizar o período
noturno como horário de trabalho, devido às necessidades de remuneração e por
motivos de compromissos pessoais tais como: estudos, dupla jornada de trabalho, dentre
outros. As mudanças nos horários de repouso acarretam alterações na maioria das
funções fisiológicas e cognitivas, que se expressam de maneira rítmica e são
significativamente perturbadas quando a pessoa dorme o sono principal fora do período
normal de repouso, que é o período noturno. Este trabalho tem como objetivo levantar
as alterações psicofisiológicas relacionadas aos enfermeiros que trabalham durante a
noite. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa descritiva. A população do
estudo foi composta por 10 enfermeiros que responderam a um questionário
semiestruturado. Observou-se que em 67% dos entrevistados as alterações começaram
antes dos 12 meses, destes, 48% referem cansaço e 29% irritabilidade quando
começaram a trabalhar a noite. Quanto às rotinas diárias 23% apresentaram alguma
alteração, alteração do peso ocorreu em 22% e 80% informam alteração no hábito
alimentar. Em relação ao sono, 42% relatam dormir de 3 a 8 horas/dia. Diante do
exposto, percebe-se que há alterações psicofisiológicas decorrentes do trabalho noturno.

Biografía del autor/a

Rita de Cássia Toledo/Viviane Aparecida de Souza/Bruno Vilas Boas Dias

Enfermeiras. Graduadas pela Universidade Padre Anchieta de Jundiaí, SP.

Enfermeiro. Especialista em Cardiologia pela UNIFESP. Professor do Curso de graduação em
Enfermagem da Universidade Padre Anchieta de Jundiaí, SP.

Sección
Artigos