A Aplicação do Enunciado Nº 532 no Contexto da Pandemia da Covid-19: O Avanço da Vacina Frente aos Atos de Disposição do Próprio Corpo

  • Ana Paula de Moraes Pissaldo
  • Barbara Revelles Santos
Palavras-chave: disposição do próprio corpo, covid-19, vacina, testes em seres humanos, direitos de personalidade

Resumo

No início do ano de 2020 o mundo foi surpreendido com um perigo que se tornou constante: a COVID-19, causada pelo vírus SARS-COV-2, nunca antes detectado em seres humanos. Em razão dela, novos protocolos de saúde foram estabelecidos à população e diversas discussões voltaram à tona, como, por exemplo, a possibilidade de realização de testes de novos medicamentos e imunizantes em pessoas vivas.
Inicialmente considerado como impossível levando em consideração apenas a disposição do Código Civil, os estudos voltados à cura de doenças feitos em seres humanos vivos se tornam uma possibilidade quando analisamos, de maneira atenta, o contexto histórico ao qual estamos submetidos, as resoluções expedidas por Conselhos competentes e, ainda, Enunciados estabelecidos em sede de Jornada de Direito Civil, capazes de renovar e inovar entendimentos e dispositivos de lei que antes
imperavam.

Biografia do Autor

Ana Paula de Moraes Pissaldo

Mestre em Direito. Professora de Direito. Advogada. Pesquisadora na área Empresas, Sustentabilidade e  Funcionalização do Direito, especialmente da dinâmica das Empresas Transnacionais como elemento de modificação dos direitos humanos/fundamentais.

Barbara Revelles Santos

Bacharel em Direito. Especialista em Direito Constitucional e Administrativo pela Escola Paulista de Direito. Especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário pela UNIDERP. Advogada. Professora assistente. Pesquisadora na área de Direitos Fundamentais.

Seção
Artigos