Desenvolvimento de macromodelos em biscuit e sua aplicação no ensino de Parasitologia

  • Gabriela Asenjo Seoanes
  • Maysa Sales dos Santos
  • Gabriela Vale Comodo
  • Juliana Quero Reimão
Palavras-chave: Diagnóstico, Educação de Graduação em Medicina, Educação Médica, Materiais de Ensino, Parasitologia

Resumo

Tendo em vista a relevância das parasitoses no Brasil e a necessidade de formação de profissionais com a capacidade de diagnosticar estas doenças, o desenvolvimento de materiais didáticos capazes de facilitar o processo ensino-aprendizagem de Parasitologia se faz extremamente necessário. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver e avaliar a contribuição de macromodelos de parasitos nas aulas práticas de Parasitologia. Com esta finalidade, foram confeccionados 46 macromodelos em biscuit dos principais parasitos de importância médica no Brasil e suas respectivas formas de vida, além de um atlas ilustrado, onde as principais estruturas parasitárias foram destacadas. Realizou-se então, uma aula prática da qual participaram 35 voluntários, compostos por alunos da graduação médica da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ). Nesta aula prática, os macromodelos e atlas foram disponibilizados para que os alunos pudessem manuseá-los, e o comportamento dos participantes foi observado e anotado para posterior análise. A contribuição na aprendizagem dos conteúdos abordados foi avaliada por meio da comparação entre os acertos em testes aplicados antes e após a realização da atividade didática e de questionários de opinião. Após a análise da porcentagem de acerto nos testes e da opinião dos alunos, foi possível concluir que a atividade proposta contribuiu para o aprendizado e sedimentação dos conteúdos abordados, tendo sido bem aceita e avaliada pelos alunos. Desse modo, recomenda-se a utilização dos macromodelos em biscuit durante as aulas práticas de Parasitologia, preferencialmente de maneira segmentada e contínua durante o ano letivo. Os alunos destacaram a vantagem de os macromodelos serem palpáveis e tridimensionais, pois, segundo eles, o aprendizado, a consolidação do conhecimento e o entendimento sobre a morfologia dos parasitos ocorreu de modo mais facilitado do que apenas com a utilização da microscopia ótica.

Biografia do Autor

Gabriela Asenjo Seoanes

Discentes de Medicina da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Rua Francisco Telles, 250, Jundiaí, São Paulo, Brasil.

Maysa Sales dos Santos

Discentes de Medicina da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Rua Francisco Telles, 250, Jundiaí, São Paulo, Brasil

Gabriela Vale Comodo

Discentes de Medicina da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Rua Francisco Telles, 250, Jundiaí, São Paulo, Brasil

Juliana Quero Reimão

Docente do Departamento de Morfologia e Patologia Básica da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Rua Francisco Telles, 250, Jundiaí, São Paulo, Brasil

E-mail: juliana_reimao@yahoo.com.br
Departamento de Morfologia e Patologia Básica da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Rua Francisco Telles, 250, Vila Arens, CEP 13202-550, Jundiaí, São Paulo, Brasil. (11) 3395 2100.
“Todos os autores deste artigo declaram que não há conflitos de interesses”
Artigo Original: Ciências da Saúde

Seção
Artigos